Tenho
para mim que a desilusão faz parte da nossa vida e quanto mais cedo
integrarmos este facto, mais cedo aprendemos a lidar com ela. Ou não.
Várias
foram as pessoas que, ao longo destes anos, me desiludiram e por
variadíssimos motivos: traições, invejas, mal entendidos, expectativas
altas nas pessoas erradas... Dependendo da gravidade, assim é a minha
reacção. Pessoas houve que foi possível concertar o dano (perdoar, mas
sem esquecer) e outras, o corte foi radical para proteger maiores danos.
Posso dizer que tenho, praticamente, todas as desilusões resolvidas
comigo própria. Menos com uma... A especial... A amiga de infância.... A
irmã.... Aquela que depositamos a nossa vida nas suas mãos porque
sabemos que "nunca me irás trair"...e a inocência é tão linda até nos ser
arrancada abruptamente.
Desilusões
atrás de desilusões, o perdoar constante tentando entender os motivos,
arranjar razões que justifiquem o respeito e carinho sentido...até
atingir o limite e reconhecer para nós próprios que não passou de 20
anos de mentiras e idealizações. Hoje
sonho contigo. Hoje sinto saudade da doce ilusão criada. Hoje odeio-te
por seres tão fraca e odeio-me por ser tão permissiva e ingénua. Tanta
coisa ficou por dizer... Mas acima de tudo "metes-me nojo por seres tão
estúpida, mas fazes-me tanta falta porque continuo a amar-te...." . Quem
disse que os sentimentos não pode ser clivado?
São apenas vivências da nossa vida...
ResponderEliminarBeijos
sim... e a dor faz parte dela (vida). Pena que estejamos constantemente a negar a sua importância. (pelo menos eu tento, erradamente, não atribuir-lhe importância devida)
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