quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sinto a falta dela

Tenho para mim que a desilusão faz parte da nossa vida e quanto mais cedo integrarmos este facto, mais cedo aprendemos a lidar com ela. Ou não.

Várias foram as pessoas que, ao longo destes anos, me desiludiram e por variadíssimos motivos: traições, invejas, mal entendidos, expectativas altas nas pessoas erradas... Dependendo da gravidade, assim é a minha reacção. Pessoas houve que foi possível concertar o dano (perdoar, mas sem esquecer) e outras, o corte foi radical para proteger maiores danos. Posso dizer que tenho, praticamente, todas as desilusões resolvidas comigo própria. Menos com uma... A especial... A amiga de infância.... A irmã.... Aquela que depositamos a nossa vida nas suas mãos porque sabemos que "nunca me irás trair"...e a inocência é tão linda até nos ser arrancada abruptamente. 

Desilusões atrás de desilusões, o perdoar constante tentando entender os motivos,  arranjar razões que justifiquem o respeito e carinho sentido...até atingir o limite e reconhecer para nós próprios que não passou de 20 anos de mentiras e idealizações. Hoje sonho contigo. Hoje  sinto saudade da doce ilusão criada. Hoje odeio-te por seres tão fraca e odeio-me por ser tão permissiva e ingénua. Tanta coisa ficou por dizer... Mas acima de tudo "metes-me nojo por seres tão estúpida, mas fazes-me tanta falta porque continuo a amar-te...." . Quem disse que os sentimentos não pode ser clivado?

2 comentários:

  1. São apenas vivências da nossa vida...

    Beijos

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    1. sim... e a dor faz parte dela (vida). Pena que estejamos constantemente a negar a sua importância. (pelo menos eu tento, erradamente, não atribuir-lhe importância devida)

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